Proposta de redação 11/2019

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Os desafios do planejamento familiar no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Assegurado pela Constituição Federal e também pela Lei n° 9.263, de 1996, o planejamento familiar é um conjunto de ações que auxiliam as pessoas que pretendem ter filhos e também quem prefere adiar o crescimento da família.
[…]
No Brasil, a Política Nacional de Planejamento Familiar foi criada em 2007.  Ela inclui oferta de oito métodos contraceptivos gratuitos e também a venda de anticoncepcionais a preços reduzidos na rede Farmácia Popular.
Toda mulher em idade fértil (de 10 a 49 anos de idade) tem acesso aos anticoncepcionais nas Unidades Básicas de Saúde, mas em muitos casos precisa comparecer a uma consulta prévia com profissionais de saúde. A escolha da metodologia mais adequada deverá ser feita pela paciente, após entender os prós e contras de cada um dos métodos.
Em 2008, o Ministério da Saúde alcançou a marca histórica de distribuir esses dispositivos em todos os municípios do território nacional. No ano seguinte, a política foi ampliada e houve maior acesso a vasectomias e laqueaduras, métodos definitivos de contracepção, bem como a preservativos e outros tipos de anticoncepcionais.
Controlar a fertilidade é o primeiro passo para planejar o momento mais adequado para ter filhos. A Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS), feita em 2006, financiada pelo Ministério da Saúde, revelou que 46% das gravidezes não são planejadas.
Disponível em: http://www.brasil.gov.br/saude/2011/09/planejamento-familiarAcesso em 17 agosto 2017 
TEXTO II
Brasil precisa urgente de planejamento familiar
Queiram ou não, a falta de planejamento familiar é responsável pela metade dos problemas agudos do país, inclusive grande parcela dos abortos. Se queremos definitivamente superar de uma só vez série de dificuldades históricas, precisamos introduzir uma disciplina que informe e oriente crianças e jovens sobre planejamento familiar nos três graus escolares, nas cerimônias religiosas, nos meios de comunicação, nos clubes, nos hospitais e em outros ambientes.  A marginalização social que atinge milhões de pessoas é originária prioritariamente do crescimento acelerado da população durante muitos anos, sobretudo da camada mais pobre. Há, sim, problemas de outras naturezas, mas de consequências menores, como o modelo econômico e social priorizado pelos governos, má distribuição de terras e de recursos financeiros, pauperismo resultante do valor do salário mínimo, desemprego e recessão econômica, ineficácia da legislação que protege direitos da mulher e da criança. Essas e outras questões semelhantes podem ser contornadas mais rapidamente por meio de decisões e diretrizes políticas, sem no entanto exigir que sejam despendidas fortunas de que o país não dispõe.
Disponível em: http://www.apagina.pt/?aba=7&cat=184&doc=13480&mid=2Acesso em 17 agosto 2017
TEXTO III
 (Amarildo/Divulgação)

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