A partir da leitura
dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Desafios do combate à
obesidade infantil”, apresentando proposta de intervenção que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Uma em cada três
crianças brasileiras entre 5 e 9 anos de idade está com excesso de peso, e 8,4%
dos adolescentes são obesos, segundo dados do Ministério da Saúde.
Com o objetivo de
auxiliar na mudança desse quadro, foi lançada na Câmara, nesta quarta-feira
(31), a Frente Parlamentar Mista de Combate e Prevenção da Obesidade
Infanto-Juvenil.
A frente será
coordenada pelo deputado Evandro Roman (PSD/PR), que destaca a importância de
se debater o tema.
Três eixos serão
priorizados, de acordo com o deputado: a alimentação, a atividade física e a
qualidade do sono.
“A obesidade
infantil hoje no mundo tomou proporções que são danosas, principalmente, para a
saúde pública. E quando nós falamos em crianças, temos que pensar que elas são
os adultos de amanhã, e se desenvolverem maus hábitos alimentares, ausência da
atividade física, e má qualidade de sono, serão adultos doentes”, afirma o
parlamentar.
Roman destaca que
as chances dessas pessoas desenvolverem as chamadas doenças
crônico-degenerativas, como diabetes, colesterol alto, hipertensão ou
cardiopatias, são grandes.
Qualidade de
vida Evandro Roman disse que a frente parlamentar
pretende trabalhar com a educação das famílias e conhecer escolas que
desenvolvam políticas de controle, prevenção e combate à obesidade
infanto-juvenil em todos os estados.
Após a realização
de audiências públicas, os parlamentares pretendem sugerir medidas legislativas
com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população.
A Organização
Mundial de Saúde já considera a obesidade como um dos maiores problemas da
área. A obesidade e o sobrepeso vêm aumentando em toda a América Latina, com
tendência de crescimento nas crianças, segundo a organização.
Disponível
em: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/SAUDE/535580-FRENTE-PARLAMENTAR-QUER-MEDIDAS-LEGISLATIVAS-PARA-PREVENCAO-E-CONTROLE-DA-OBESIDADE.html Acesso
em 02 janeiro 2018.
TEXTO II
A obesidade também
tem efeitos duradouros: crianças acima do peso têm mais risco de desenvolver
diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, entre outros males.
No ritmo atual,
calcula-se que o Brasil terá 11,3 milhões de crianças obesas até 2025 – é quase
o tamanho da população da cidade de São Paulo.
“Pela primeira vez
na história, as crianças têm uma expectativa de vida menor que a de seus pais
por conta de uma alimentação inadequada”, afirma Ravagnolli, referindo-se a
estudos internacionais que preveem que a obesidade infantil possa criar uma
geração de jovens adultos doentes.
Uma das formas de
prevenir isso é, segundo especialistas, educar o paladar das crianças desde
cedo.
“A alfabetização do
paladar é uma das coisas mais importantes a se ensinar às crianças em seus
primeiros três anos”, diz à BBC Brasil Maria Paula de Albuquerque, gerente
médica do Cren.
“A introdução
alimentar, quando os bebês completam seis meses, é uma janela de oportunidades
e dificuldades.”
Disponível
em: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-42231526 Acesso
em 02 janeiro 2018.
TEXTO
III
Com o objetivo de
contornar esse cenário, a Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS) lançou na semana passada
o Manual de
Diretrizes para o Enfrentamento da Obesidade na Saúde Suplementar Brasileira,
com recomendações de melhorias e incentivos na atenção à saúde relacionada
à prevenção e ao combate da obesidade entre beneficiários de planos
de saúde.
“O excesso de peso
e a obesidade constituem o segundo fator de risco mais importante para a carga
global de doenças, e estão associados a várias doenças crônicas não
transmissíveis, como doenças cardiovasculares, diabetes, cirrose, câncer de
cólon, de reto e de mama, entre outras. O objetivo do manual é compor uma
orientação criteriosa, na qual as operadoras de planos de
saúde possam se basear para a melhoria da qualidade de vida de seus
beneficiários.”, explica Karla Coelho, diretora de Normas e Habilitação dos
Produtos da ANS, em comunicado oficial.
A obesidade é uma
doença multifatorial, resultado de uma complexa combinação de fatores
biológicos, comportamentais, socioculturais, ambientais e econômicos.
Entretanto, normalmente apenas suas consequências, como o diabetes ou
problemas cardíacos são tratados, e não a obesidade em si.
“Este é um manual
para as operadoras incluírem estratégias de prevenção e tratamento da
obesidade em diversas especialidades, incluindo a ginecologia, por exemplo,
para prevenirmos o problema da concepção.”, diz Maria Edna, que participou do
grupo de discussões que elaborou o documento.
Disponível
em: https://veja.abril.com.br/saude/obesidade-ans-lanca-diretrizes-para-o-enfrentamento-da-doenca/ Acesso
em 02 janeiro 2018.
–
(Reprodução/Reprodução)
Disponível
em: http://energienutricao.com.br/blog/seu-filho-esta-acima-do-peso-obesidade-infantil-no-brasil Acesso
em 02 janeiro 2018.
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