Soluções para a precariedade
do sistema carcerário brasileiro
Texto 1
A
população prisional brasileira cresce em ritmo acelerado e segue alocada em
condições precárias, apesar dos recentes investimentos bilionários do governo.
Os dados são do novo relatório do Sistema Integrado de Informações
Penitenciárias, o Infopen, divulgados pelo Ministério da Justiça nesta
terça-feira 23.
O
documento, que reúne dados até junho de 2014, revela um crescimento de 161% no
total de presos desde 2000. Com isso, o número de presos no Brasil
alcançou 607.731 pessoas, contingente que dá ao Brasil o quarto lugar
no ranking das maiores populações prisionais do mundo – perdendo apenas
para Estados Unidos, China e Rússia. [..]
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/brasil-possui-a-quarta-maior-populacao-prisional-do-mundo-7555.html
Texto 2
Apacs
são unidades prisionais administradas por ONGs e entidades da sociedade civil
que, apesar de abrigarem menos de 1% da população carcerária brasileira, são
apontadas pelo Poder Judiciário como um modelo mais positivo de ressocialização
de presos em relação às prisões tradicionais.
Não
há agentes penitenciários armados armados nas Apacs, e as portas das celas
ficam abertas durante o dia. Os detentos são responsáveis pela limpeza e pela
preparação da comida.
Mas
críticos dizem que o sistema facilita a fuga de detentos (não há dados
consolidados a respeito). Além disso, muitos veem com ressalvas o forte
elemento cristão das Apacs.
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/videos_e_fotos/2014/03/140318_apac_mg_pai
Texto 3
Fonte: http://institutoavantebrasil.com.br/populacao-prisional-brasil-vai-passar-os-eua-em-2034/
Texto 4
[…]Com
o acréscimo de 50 detentos, Juiz de Fora vai chegar a 120 recuperandos
exercendo atividades de limpeza pelo Demlurb, um número expressivo no Estado. O
novo convênio permite, ainda, que este grupo dobre, chegando a 240 presidiários
trabalhando.
Para o
diretor geral do Demlurb, a ação busca desenvolver pessoas. “A sociedade será
beneficiada de muitas formas através desse convênio. Todo o trabalho dos
acautelados junto ao Demlurb por uma Juiz de Fora mais limpa se baseia na
preocupação com a ressocialização do indivíduo, no seu retorno à comunidade
como um membro ativo e com uma profissão digna”, afirmou Marlon Siqueira.
Siqueira
disse ainda que os novos trabalhadores vão fortalecer a conservação da capina e
roçada em bairros da periferia. “Vamos conseguir atender um bairro todo, por
exemplo, em um período menor, garantindo que a urbanização das vias seja cada
vez mais democrática”, completou.[…]
Fonte: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2015/06/aumenta-numero-de-presos-na-limpeza-urbana-de-juiz-de-fora.html
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