Olá pessoas, tudo bem?
Segue o tema da oficina.
Qualquer dúvida me gritem...
Beijão!
Retirado de Imagine.com
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo
em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Epidemias
contemporâneas e seus desafios relacionados à histeria coletiva”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
É comum ouvirmos dizer que alguma região do planeta está sofrendo com
uma determinada epidemia. Em nosso país, por exemplo, as epidemias
de dengue são comuns e frequentemente são noticiadas nos jornais de
todo país. Entretanto, muitas pessoas não sabem o que é epidemia, não
entendendo a gravidade que essa situação representa.
Afinal, o que é uma epidemia?
Epidemia é o aumento do número de casos de uma doença que supera o
número esperado para a época em uma região. A epidemia é, portanto, um
aumento da ocorrência de determinado problema acima da média esperada.
A epidemia atinge um número elevado de pessoas e pode espalhar-se por
mais regiões. Quando uma epidemia espalha-se por mais de um país ou continente,
dizemos que temos uma pandemia. Como exemplo de pandemia, podemos citar
a AIDS.
Como saber se está ocorrendo uma epidemia?
Para saber se uma doença está espalhando-se de maneira exagerada, é
essencial conhecer sua taxa de incidência. Para isso, é necessário
analisar os novos casos da doença e dividir esse número pelo número total da
população no mesmo local e período. Encontrada a taxa de incidência daquele
momento, basta comparar os valores com as médias anteriores naquela mesma época
do ano e verificar se a taxa atual supera o chamado limiar epidêmico. Se a
taxa de incidência atual for maior que o limiar epidêmico, conclui-se que há
uma epidemia.
Que fatores podem ajudar no surgimento de epidemias?
Diversos fatores podem causar o surgimento de epidemias. A falta de
saneamento básico, hábitos alimentares pouco saudáveis, hábitos de higiene
precários, poluição, condições climáticas, estresse, drogas e mutações são
alguns dos fatores que favorecem o aumento de casos de uma doença.
As doenças transmitidas por vetores, por exemplo, estão muito ligadas a
mudanças climáticas. Os mosquitos – um exemplo de vetor – são favorecidos em
climas quentes e úmidos. Outro exemplo de fator que determina o surgimento de
epidemias são as condições sanitárias, que podem ampliar o risco de transmissão
de doenças. A cólera, por exemplo, pode ser transmitida pela ingestão
de água ou alimentos contaminados, o que pode ser agravado pela falta de
saneamento.
Não podemos nos esquecer ainda de que as epidemias surgem hoje com mais
facilidade em razão do rápido trânsito de pessoas, as quais podem levar uma
doença de uma região para outra.
Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/doencas/epidemia.htm (Adaptado)
TEXTO II
Disponível em: https://www.otempo.com.br/charges/charge-o-tempo-28-01-2020-1.2289921 (Adaptado)
TEXTO III
O coronavírus é a mais recente desculpa para a histeria coletiva
Saímos de uma histeria e entramos em outra. E nem isso está muito certo.
Hoje enfrentamos múltiplas histerias ao mesmo tempo. A mais recente, claro, é a
do COVID-19, mais conhecido como coronavírus. Além da China, onde o vírus teve
origem, grandes cidades da Itália e Japão estão em quarentena, e o Japão fechou
todas as escolas. Nos Estados Unidos, onde até segunda-feira (02) seis
pessoas – a maioria, se não todas, anteriormente doentes — tinham morrido, os
estados de Washington (onde as seis mortes ocorreram) e Flórida, além da cidade
de São Francisco, declararam estado de emergência. A Amazon pediu que seus 798
mil funcionários cancelassem todas as viagens domésticas e internacionais
não-essenciais imediatamente. Enquanto isso, de acordo com a revista Time, “as
ações das empresas norte-americanas perderam quase 12% do seu valor e US$3,5
trilhões desapareceram do mercado acionário dos Estados Unidos. Foi a pior
semana para o mercado de ações desde a crise financeira de outubro de 2008”.
E “o valor dos títulos de 10 anos alcançaram uma baixa recorde na terça
(3), depois que o coronavírus atingiu os mercados de risco e os investidores
passaram a buscar lugares mais seguros”, de acordo com a Markets Insider. Se
essa tendência permanecer, a economia mundial provavelmente entrará numa
recessão ou depressão. A não ser que o coronavírus se torne um assassino em
massa, podemos dizer que a histeria em torno do coronavírus causará mais
sofrimento do que o vírus em si.
Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/dennis-prager-coronavirus-histeria-coletiva/ (Adaptado)
TEXTO IV
Coronavírus: quem está ganhando dinheiro com a epidemia
Apesar da queda nas bolsas de valores, do declínio da atividade
comercial e dos alertas sobre um corte no crescimento econômico global, algumas
empresas se beneficiaram com a disseminação do vírus. A disseminação do novo
coronavírus tem causado um terremoto nos mercados globais nos últimos dias, mas
algumas empresas têm, pela natureza de seus negócios, conseguido ir bem nas
bolsas com a crise. Entre elas, estão empresas que fabricam vacinas,
desinfetantes e máscaras, mas também as que têm como foco os serviços remotos
ou de entrega. Laboratórios farmacêuticos e empresas de biotecnologia que estão
realizando ensaios clínicos para desenvolver uma vacina específica contra esse
vírus dispararam nas bolsas. As ações da Inovio Pharmaceuticals dobraram de
valor depois que a empresa anunciou que iniciará testes clínicos de sua vacina
em humanos no próximo mês nos Estados Unidos. As rivais da Inovio no setor são
Moderna, Novavax, Gilead, AIM ImmunoTech e Vir Biotechnology.
Mas há outras empresas que se beneficiaram indiretamente da disseminação
do vírus, como as provedoras de teleconferência, educação e entretenimento
online, já que alguns países, como Japão e Itália, fecharam escolas e algumas
empresas, como o Google e Twitter, pediram que seus funcionários trabalhem de
casa.
Em diferentes partes do mundo, as pessoas optam por evitar locais
públicos, à medida que os casos de pessoas infectadas (cerca de 90 mil no
mundo) e as mortes (mais de 3 mil) aumentam, de acordo com o relatório mais
recente da Organização Mundial de Saúde (OMS). Para dar conta dessa nova
realidade, a empresa de investimentos MKM Partners criou um “índice de ficar em
casa”, cujo objetivo é acompanhar a trajetória de empresas que se beneficiam da
disseminação do vírus. No entanto, mesmo as empresas que ganham com a crise da
saúde não estão livres de turbulências repentinas, já que os desdobramentos da
situação surgem a todo momento. E nem o corte de meio ponto nas taxas de juros
anunciado na terça-feira (03/03) pelo Federal Reserve, o banco central dos
Estados Unidos, conseguiu reverter significativamente o pessimismo nos
mercados.
Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/03/05/coronavirus-quem-esta-ganhando-dinheiro-com-a-epidemia.ghtml
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