A
partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo
em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema: “O debate
sobre o uso de agrotóxicos na atualidade no Brasil”, apresentando proposta
de intervenção. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
O uso
de agrotóxicos e o seu impacto na saúde e no meio ambiente configuram
um problema para o Brasil, o terceiro maior consumidor do produto no mundo.
Também
conhecidos como defensivos agrícolas, os agrotóxicos são
substâncias químicas utilizadas há décadas para combater pragas e doenças
nocivas à produção agropecuária.
Nos
seres humanos, esses produtos representam a terceira maior causa de intoxicação
no Brasil. Os trabalhadores rurais são as maiores vítimas. Segundo o Programa
de Vigilância da Saúde das Populações Expostas a Agrotóxicos, da Universidade
de Campinas (Unicamp), 1,5 milhão de trabalhadores rurais estão intoxicados no
campo. Conforme o estudo, faltam fiscalização e capacitação no emprego desses
produtos no campo.
Para
o consumidor, o perigo está no prato. Grãos, frutas, verduras e legumes chegam
à mesa com resíduos acima do permitido ou com substâncias químicas proibidas
pelo Ministério da Agricultura. Os hortifrutigranjeiros são os produtos que
mais oferecem perigo. Um estudo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) revelou que morango, alface, batata, maçã e banana têm resíduos de
pesticidas acima do permitido.
No meio ambiente, os agrotóxicos contaminam o solo e a água, e atingem os animais. Os estados que mais consomem o produto são Paraná, São Paulo e Mato Grosso.
No meio ambiente, os agrotóxicos contaminam o solo e a água, e atingem os animais. Os estados que mais consomem o produto são Paraná, São Paulo e Mato Grosso.
Disponível
em: https://www.senado.gov.br/noticias/jornal/cidadania/agrotoxicos/not001.htm
Acesso em 09 julho 2018
TEXTO II
O
pacote de projetos que altera a regulação dos defensivos agrícolas no Brasil
traz uma série de mudanças em relação à atual Lei dos Agrotóxicos,
que é de 1989. A proposta já passou por diversas comissões na Câmara dos
Deputados, e só foi reprovada na Comissão de Seguridade Social e Família. A
última aprovação ocorreu no fim de junho, em Comissão Especial. Agora, a
proposta está pronta para seguir para votação em plenário. Acompanhe quais são
as principais alterações:
–
Hoje, para ser autorizado, o agrotóxico só é registrado pelo
Ministério da Agricultura (Mapa) depois de passar por análises da Anvisa e do
Ibama, que avaliam as consequências para a saúde humana e para o meio ambiente.
A proposta prevê que o processo seja coordenado pelo Ministério da Agricultura,
e não mais por cada órgão independentemente. Na prática, aumenta o poder de
decisão do Mapa em relação aos outros órgãos.
– Os
estados, hoje, podem ter legislações mais rígidas que as federais em relação
ao uso de agrotóxicos. A nova legislação retira essa prerrogativa –
o que alguns especialistas avaliam como inconstitucional.
– A
proposta tem o apoio de entidades ruralistas e governamentais ligadas à
agricultura, como a Embrapa, que emitiu nota técnica defendendo a medida. Por
outro lado, representantes de ONGs, Ministério Público de diversos estados
(inclusive de Santa Catarina), órgãos do Ministério da Saúde e do Meio Ambiente
se posicionam contrários. Em junho, a Organização das Nações Unidas (ONU)
enviou ao governo brasileiro um comunicado em que alerta que as mudanças
“violarão direitos humanos de trabalhadores rurais, comunidades locais e
consumidores dos alimentos produzidos com a ajuda de pesticidas”.
Disponível
em:
http://dc.clicrbs.com.br/sc/nos/noticia/2018/07/veja-o-que-pode-mudar-na-lei-dos-agrotoxicos-10497533.html
Acesso em 17 julho 2018 Adaptado
TEXTO III
Disponível
em: http://www.r7.com/r7/media/2016/2016-agrotoxicos/index.html Acesso em 17
julho 2018
TEXTO IV
Disponível
em: http://www.observatoriosocial.org.br/er17/download/crise-aguda.png Acesso
em 17 julho 2018
INSTRUÇÕES:
·
O rascunho da redação deve ser feito no
espaço apropriado.
·
O texto definitivo deve ser escrito à
tinta, na própria folha, em até 30 linhas.
·
A redação que apresentar cópia dos
textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado
para efeito de correção.
Receberá
nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
·
tiver até 7 (sete) linhas escritas,
sendo considerada “insuficiente”.
·
fugir ao tema ou que não atender ao
tipo dissertativo-argumentativo.
·
apresentar proposta de intervenção que
desrespeite os direitos humanos.
·
apresentar parte do texto
deliberadamente desconectada com o tema proposto.
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